Cidades de Papel- John Green

Eu amei o livro e com certeza o recomendo a todos vocês 😉

cidades_de_papel2O livro conta uma história sobre o adolescente Quentin Jacobsen, que tem uma paixão platônica pela sua magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Seus pais eram bastante amigos, então quando crianças passavam um considerável tempo juntos, certo dia aos nove anos, resolveram dar uma curta caminhada num parquinho e encontraram o cadáver de um homem largado rodeado de sangue, junto ao tronco de um carvalho. Ambos voltaram para suas casas, mas Margo por sua vez, adorava mistérios e foi a fundo para descobrir esse. Perguntou aos policiais e conseguiu o que queria, então ela deduz que os fios dele tinham se arrebentado, entretanto, com tudo o que aconteceu depois, Quentin nunca deixou de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um. Com o passar do tempo cada um seguiu o seu caminho, mas nenhum dos dois deixou de pensar no homem.

Muitos anos depois, em um cinco de maio, que poderia ter sido outro dia qualquer para Quentin, Margo invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja e o chama para participar de seu engenhoso plano de vingança, E ele é claro, aceita. Eles sabotam alguns de seus amigos e invadem algumas construções famosas, mas é no topo do prédio do Sun Trust que eles podem ver a cidade de papel que é orlando. Ao término dessa noite de aventuras, Quentin percebe que foi a melhor de todas. Porém, Margo desaparece no dia seguinte, essa não havia sido a primeira vez que ela sumia de repente e sempre deixava algumas pistas sem sentido para que soubessem mais ou menos onde ela está, mas que não a encontrassem antes que voltasse. Só que dessa vez foi diferente, passou-se muitos dias e não haviam notícias dela, até que Quentin resolve investigar. Ele encontra pistas que sabe que foram deixadas especialmente para ele e com a ajuda de seus amigos vai a procura dela.

Após muitos dias reunindo uma série de pistas e de mapas, Quentin encontra um comentário anonimo no Omnictionary e tem certeza que é da tão procurada Margo, dizendo que está em uma cidade de papel, que na verdade são cidades fantasma, e que ficará lá por mais pouco tempo. Então Quentin sai com os seus amigos em uma viagem de carro até Agloe, a tal cidade de papel. Eles a encontram sozinha em um prédio abandonado, Margo fica surpresa em vê-los, mas decide que não quer mais voltar, liga para os pais diz a todos que tudo está bem, e no fim, tem uma longa conversa com Quentin e da um beijo nele. Depois de se beijarem, com as testas se tocando e fitando um ao outro. Ele finalmente consegue enxergá-la quase perfeitamente.

“Eis o que não é bonito em tudo isso: daqui não se vê a poeira ou a tinta rachando ou sei lá o quê, mas dá para ver o quanto é falso. Não é nem consistente o suficiente para ser feito de plástico. É uma cidade de papel. Quer dizer, olhe só para ela, Q: olhe para todas aquelas ruas sem saída, aquelas ruas que dão a volta em si mesmas, todas aquelas casa construídas para virem abaixo. Todas aquelas pessoas de papel vivendo suas vidas em casas de papel, queimando o futuro para se manterem aquecidas. Todas as crianças de papel bebendo a cerveja que algum vagabundo comprou para elas na loja de papel da esquina. Todos idiotizados com a obsessão por possuir coisas. Todas as coisas finas e frágeis como papel. E todas as pessoas também. Vivi aqui durante dezoito anos e nunca encontrei ninguém que se importasse realmente com qualquer coisa.”

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