Amazonas: Rios Negro e Solimões

Manaus é ponto de encontro dos rios Negro e Solimões.

O primeiro é conhecido como o “rio da fome”, nasce na Colômbia e é o mais extenso rio de água negra do mundo, e o segundo maior em volume de água (só perde para o Amazonas, que ajuda a formar). Comparado ao Solimões, o Rio Negro tem uma acidez maior (pH 3,8 a 4,9) e consequentemente menos vida (o Rio Negro tem menos mosquitos por que a larva não sobrevive em suas águas). Devido à escassez de microfauna ocorre a falta de alimentos para os peixes, dificultando a atividade pesqueira. Sua biomassa chega a ser 200 vezes menor do que a do rio Amazonas (CALDAS, 1990).

Por outro lado, o Solimões é conhecido como “o rio da vida”. Contrastando com o Negro, este tem cor clara, nasce no Peru e corre – Andes abaixo – para o Brasil, rico em sedimentos.

Rio Negro + Solimões = Amazonas. O encontro desses dois rios forma o famoso “encontro das águas”, quando os dois percorrem o leito lado a lado sem se misturar por vários quilômetros. Confira o fenômeno nas imagens abaixo. Segundo os guias locais, os rios não se misturam em função de diferenças na temperatura, velocidade e densidade.

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